Vivemos tempos de mudanças. Não só nos comportamentos sociais, como também na educação. A pandemia, sobretudo, transformou o fazer educacional, exigiu adaptações dos docentes e discentes frente à uma necessidade de comunicação e aprendizagem digital.
Diante disso, o cenário tecnológico, que já era introduzido gradualmente no universo escolar, ganhou ainda mais força. Agora, de forma progressiva, a inovação faz parte das palavras-chaves desse processo professor-aluno e garante boas experiências para os dois agentes.
É nesse contexto que o ensino de programação nas escolas figura lugar de destaque.
Neste conteúdo você vai compreender porquê implementá-lo no seu conteúdo programático e como ele pode ser benéfico para o desenvolvimento dos alunos.
Por que investir no ensino de programação nas escolas?
Para o educador não só o termo programação, como todo o ambiente online, são capazes de gerar desconforto e, até mesmo, insegurança nas execuções de suas tarefas diárias.
Afinal, a necessidade de se adaptar integralmente a esse contexto surgiu de forma inesperada e bastante abrupta.
Entretanto, é preciso que professores e profissionais da educação não tenham receio de testar ferramentas e novas metodologias de ensino que façam uso dos avanços da tecnologia.
Em um mundo em que a geração e uso de dados é crescente e, até mesmo, desordenado, decodificar e interpretar as informações geradas por eles é essencial – tanto para o aluno, quanto para o docente.
Por isso, o ensino da programação nas escolas se mostra eficiente: prepara o estudante para uma realidade totalmente conectada a dispositivos online e offline e auxilia o desenvolvimento de habilidades imprescindíveis para uma formação completa, como autonomia, criatividade, gestão de risco, trabalho em equipe, habilidade de leitura e raciocínio lógico, por exemplo.
Ensinar a programar e ensinar com a programação possibilitam a integração de propostas educativas, desde a criação de jogos à construção das narrativas digitais.
Dessa forma, trabalhar com o ensino de programação nas escolas abre uma infinidade de caminhos: gamificação e storytellings nos conteúdos relacionados às disciplinas; alternativas para alfabetização e letramento, entre outros.
Ou seja, investir em tecnologia e no ensino de programação nas escolas está de acordo com as novas demandas do cotidiano.
5 benefícios gerados pelo investimento em ensino de programação nas escolas
1) Inserção no mundo digital
Como falamos, a demanda por uma adaptação digital de todos e todas está cada vez maior. Ao optar pelo ensino de programação nas escolas, os professores preparam o aluno para esse ambiente.
Cria-se, assim, uma familiaridade dos estudantes com o mundo em nuvem. A aprendizagem tradicional já não é suficiente para que o aluno realize as suas tarefas corriqueiras. Há, também, a necessidade de uma plena alfabetização digital.
Esse processo precisa ser um dos principais focos da educação nos próximos anos.
2) Desenvolvimento integral
O ensino de programação nas escolas é capaz de contribuir com o desenvolvimento integral do aluno, uma vez que potencializa o raciocínio lógico, a capacidade de resolução de problemas e de abstração.
Ao longo dos últimos anos, a educação e a tecnologia se mostraram intimamente ligadas e, juntas, podem catalisar diversos processos de aprendizagem, integrando conteúdos, disciplinas e metodologias.
E, ainda que a realidade dos alunos, professores ou da escola não permita conexão com a rede, a programação pode ser ensinada de maneira desplugada.
Os professores podem realizar dinâmicas com os estudantes, fazendo-os seguir comandos que sejam similares aos da programação porém no mundo “físcco”. Além disso, existem materiais digitais gratuitos, que visam a democratização do conhecimento, para o desenvolvimento do raciocínio lógico e do pensamento computacional.
3) Foco no futuro
Sabe quais são as profissões do futuro? Segundo um levantamento realizado pelo LinkedIn, rede social de networking e empregos, entre 2020 e 2021, são as relacionadas à tecnologia.
De acordo com a análise, em 2020 a contratação de profissionais da área cresceu de forma consistente e foi responsável pelo maior número de vagas remotas abertas dentre as 15 categorias de empregos em alta. O que correspondeu a 20% do total.
Essa informação já se configura como um importante ponto a ser observado para a tomada de decisão sobre implementar ou não um ensino de programação nas escolas. Indo além, ao garantir aulas e metodologias voltadas ou ligadas à tecnologia de alguma forma, as escolas estão preparando alunos para um mercado de trabalho que enxerga os conhecimentos acerca de recursos digitais com ótimos olhos.
Assim, o ensino de programação nas escolas pode se tornar um excelente diferencial no currículo dos estudantes.
4) Maior engajamento
O ensino de programação nas escolas associado a outras propostas metodológicas, como o ludismo e gamificação, pode contribuir para a motivação e participação dos alunos em sala de aula e durante os estudos.
A tecnologia cria entre a sala de aula e o dia a dia dos alunos uma similaridade, o que contribui para a sensação de dinamismo das atividades elaboradas.
5) Destacar vários conhecimentos
O ensino de programação nas escolas propicia que vários tipos de inteligência sejam evidenciados.
Sabemos que os alunos absorvem conhecimento de maneiras variadas, uns pela leitura, outros ao assistir o professor expor o conteúdo, outros por meio de exercícios, ou ainda, aqueles que preferem ferramentas visuais ou sonoras.
Como a programação reúne vários desses elementos ela age como fator inclusivo e permite que as inteligências se complementem.
Além desses 5 benefícios da implementação do ensino de programação nas escolas, a transformação digital da educação é capaz de potencializar diversos outros avanços nas rotinas de estudantes e professores.
Para isso, é necessário que profissionais da educação, escolas e instituições de ensino estejam atentos às inovações e contem com times especializados na implementação de ferramentas tecnológicas, para otimizar esses processos.